segunda-feira, 1 de julho de 2013

Consumir alho, melhora a imunidade

Inverno.  Dias mais frios. É bom aumentar o consumo de alho, já que esse alimento tem a capacidade de aumentar as defesas do nosso organismo, contribuindo com a melhora da imunidade. O alho também tem em sua composição algumas vitaminas: A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. Em 1858 o microbiologista francês Louis Pasteur descobriu as propriedades bactericidas do alho. Durante a Primeira Guerra Mundial, o alho foi amplamente utilizado em curativos para prevenir infecções. Dentre as suas funções, destacam-se a capacidade de reduzir a pressão arterial, baixar o colesterol, contribuir com a glicemia sanguínea, atividade antiviral, antibactericida e antifúngica, o que torna o alimento um excelente recurso para  fortalecer o sistema imunológico.
Quantos dentes de alho devemos consumir?
A maior parte dos estudos  mostrando benefícios (principalmente para a saúde cardiovascular) utilizou doses de 600-900mg/dia, fornecendo aproximadamente 3.6-5.4mg de alicina (princípio ativo do alho). Isso corresponde a 1 dente de alho grande  cru ou 2 dentes pequenos por dia.

Como devemos consumir o alho?
- O princípio ativo presente no alho que é responsável pela ação biológica na defesa do organismo chama-se alicina. O alho fresco fornece a aliina, um aminoácido sulfurado que se transforma em alicina, após a ação da aliinase (enzima). A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase,  processo que converte a aliina em alicina.
- O alho cozido não possui os mesmos efeitos do alho in natura. O aquecimento (processamento térmico) resulta na redução da ação da aliinase.  Assim, como os princípios ativos do alho são muito sensíveis ao calor, recomenda-se o consumo do alho na sua forma crua.

Sugestão: picado na salada, no molho da salada, ou em sanduíches. Uma forma de facilitar a assimilação dos princípios ativos do alho é dissolvê-lo em um pouco de óleo (ex: azeite de oliva)

Qual é a melhor forma de armazenamento?
A pasta de alho pode ser deixada pronta na geladeira, não perdendo as suas propriedades.

Observação: O alho pode reduzir a pressão arterial. Assim, pessoas que tomam medicamento para reduzir a pressão, devem tomar cuidado para não ingeri-lo em grande quantidade, o que poderá favorecer ainda mais a redução da pressão. Consulte sempre o seu médico. (Veja/Saúde)

terça-feira, 18 de junho de 2013

Carne vermelha eleva risco de diabetes
O consumo de carne vermelha já foi associado a uma série de problemas de saúde, especialmente ao maior risco de doenças cardiovasculares e de tipos de câncer, como o renal. Agora, um extenso estudo feito na Universidade Nacional de Singapura, com base nos dados de quase 150.000 pessoas, mostrou que aumentar o consumo do alimento pode causar o diabetes tipo 2. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico 
Segundo os autores do trabalho, outros estudos já haviam apontado para a relação entre carne vermelha e diabetes tipo 2, mas eles foram feitos durante um curto período de tempo. Isso, acreditam os pesquisadores, acaba limitando os resultados, já que os hábitos alimentares das pessoas estão em constante mudança.
A nova pesquisa foi feita a partir dos dados de três estudos sobre hábitos alimentares feitos na Universidade Harvard, Estados Unidos, que avaliaram, ao todo, 149.143 homens e mulheres. Os autores concluíram que aumentar o consumo de carne vermelha ao longo de quatro anos já é suficiente para elevar o risco de diabetes tipo 2.
Especificamente, comparadas a pessoas que passaram quatro anos sem alterar o seu consumo de carne vermelha, aquelas que aumentaram a ingestão do alimento em meia porção a mais por dia apresentaram um risco 48% maior de ter diabetes tipo 2. Diminuir meia porção da quantidade total de carne vermelha consumida em um dia, por outro lado, reduz em 14% as chances da doença em um período de quatro anos.

Como o estudo foi observacional, porém, não foi possível que os autores descobrissem de que forma a carne vermelha age no organismo, elevando o risco do diabetes tipo 2. "Nossos resultados confirmam a solidez da associação entre carne vermelha e diabetes tipo 2 e adiciona evidências de que reduzir o consumo do alimento durante o tempo confere benefícios à prevenção da doença", escreveram os autores na conclusão do estudo.( JAMA Internal Medicine)

domingo, 16 de junho de 2013

 OMS confirma relação entre açúcar e obesidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma a relação entre o consumo de açúcar e obesidade e vai divulgar, em julho, medidas que espera que governos adotem para reduzir a incidência do problema que já afeta 43 milhões de crianças de menos de 5 anos pelo mundo. O que mais impressiona a entidade é que 75% dessas crianças obesas ou fora do peso estão em países em desenvolvimento, um número que poderá aumentar de forma exponencial até 2020. O tema promete ser polêmico, já que nos últimos dez anos governos como o do Brasil e outros exportadores de açúcar fizeram de tudo para frear qualquer iniciativa da OMS em relação ao consumo de açúcar, alegando que essa não seria a forma de lidar com a obesidade.
Em 2002, a entidade apresentou um primeiro estudo, sugerindo que seria benéfico a redução do consumo de açúcar, principalmente para as crianças. A recomendação era de que um limite de 10% fosse imposto no consumo de açúcar, no total de energia consumida em média por uma pessoa. A medida foi duramente atacada por lobbies de empresas do setor e contou com a ajuda do governo brasileiro. Diante da pressão, a OMS abandonou seu projeto por anos e passou a atacar a obesidade por outras dimensões.
Agora, a OMS quer usar uma estratégia científica para fazer avançar uma vez mais a agenda. Em dezembro de 2012, um primeiro artigo científico foi publicado em conjunto pela OMS e pelo British Medical Journal. A constatação foi de que existia de fato uma correlação entre uma pessoa acima do peso, obesidade e o consumo de açúcar daquele indivíduo. "Claro que existem outros fatores na dieta alimentar de uma pessoa", explicou Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição da OMS. "Mas a correlação ficou clara", disse.
Tema controvertido. O próximo passo será o de usar esse estudo científico para justamente justificar uma série de recomendações que serão colocadas para o debate em julho pela OMS. Segundo Branca, as propostas vão desde retirar de escolas a venda de refrigerantes – substituindo a bebida por água – até a elevação de impostos sobre certos produtos considerados como tendo uma taxa de açúcar elevada. "Isso já ocorre na Suécia e na Hungria", destacou o especialista. Mas ele mesmo admite que o tema é "controvertido".
Ele admite que existe um "lobby" por parte de um grupo de países. Mas insiste em apontar para a gravidade do assunto. Na quarta-feira, 5, na apresentação de um novo informe ao lado da publicação inglesa Lancet, a OMS deixou claro que teme que países emergentes que estejam passando por uma fase de crescimento estão se descuidando da questão da obesidade.

A OMS não nega a dificuldade que enfrentam países que ao mesmo tempo contam com uma forte população de famintos e um problema cada vez maior de obesidade. Nos países ricos, 14% da população é considerada obesa ou fora do peso. Na América Latina e na África, essa taxa é ainda de 7%. Mas é a expansão no número de casos que assusta a OMS. "Em países emergentes que estão crescendo, estamos vendo uma transformação no sistema alimentar e nos hábitos e isso está tendo um impacto", insistiu. O que também pesa é que, entre camadas da população com uma renda mais baixa, há uma clara opção por alimentos com forte dose de energia, mas nem sempre adequada. Isso também estaria criando a situação de países que ao mesmo tempo precisam lidar com a fome e a obesidade, numa mesma sociedade. (Agência Estado)
Stress realmente deixa os cabelos brancos
O culpado por parte de seus cabelos brancos pode ser, de fato, o stress. Agora há embasamento científico para se pensar dessa forma. 
Uma nova pesquisa da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, encontrou uma relação entre a falta de células produtoras de pigmentação nos folículos pilosos (estrutura que produz os cabelos e pelos) e a produção de hormônios relacionados ao stress. As descobertas foram publicadas na edição desta semana da revista Nature Medicine.
Esse estudo começou quando os pesquisadores estudaram, em camundongos, as células-tronco de melanócitos, que são produtores de melanina, o pigmento escuro presente em grande concentração nos pelos. 
A equipe descobriu que quando a pele dos animais é danificada ou então atingida por raios ultravioleta, os melanócitos presentes nos folículos pilosos migram para a pele a fim de ajudar a reparar o dano na região e a repor os melanócitos na epiderme. Porém, ao migrarem, essas células não se replicam, os folículos ficam sem a quantidade ideal de melanócitos e, portanto, sem pigmento. Os fios da região que sofre com falta de melanócitos, então, perdem a cor.
Ao estudar melhor essa migração dos melanócitos, a equipe observou que um dos receptores fundamentais para que esse processo ocorra é o chamado Mc1r, produzido justamente por hormônios associados ao stress, incluindo o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Segundo os autores do estudo, portanto, um dos motivos pelos quais uma pessoa passe a ter cabelos grisalhos pode ser, sim, altos níveis de stress.

Os pesquisadores acreditam que essa descoberta possa ajudar em novos estudos que buscam tratamentos contra outros problemas, como o vitiligo (despigmentação da pele) e a hiperpigmentação da pele.( Revista Nature Medicine).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Adulto também precisa de vacina

Manter a carteirinha de vacinação em dia não é apenas coisa de criança. Mesmo quem recebeu toda a série de imunizações que devem ser tomadas na primeira infância precisa repetir algumas doses na vida adulta.

A proteção proporcionada pelas vacinas, em alguns casos, não dura a vida toda. Além disso, novas vacinas surgiram nas últimas décadas e muita gente deixou de recebê-las justamente por acreditar que as doses devem ser tomadas apenas na infância.

“Depois da água potável e do saneamento básico, a prevenção de infecções por meio de vacinas é considerada um marco importante na história da saúde da humanidade: com as vacinas, injetamos proteção e qualidade de vida”, ressalta a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emilio Ribas, de São Paulo.

 “Foi com amplos programas de vacinação que o mundo se viu livre da varíola, está prestes a erradicar a poliomielite e eliminou o sarampo de nosso país, entre tantas outras enormes conquistas. Os calendários vacinais são feitos para que se obtenha o melhor resultado nas estratégias de prevenção e controle de doenças”, reforça o pediatra e neonatologista Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

O especialista explica que as vacinas são produzidas com componentes mortos (fragmentos) ou vivos atenuados (enfraquecidos). Ao serem injetados no organismo, são capazes de gerar proteção (produção de anticorpos) sem causar doença em quem foi vacinado. Os falsos conceitos de que as vacinas “injetam a doenças” na pessoa e de que são destinadas apenas a crianças ainda são obstáculos por vezes intransponíveis no caminho da imunização sistemática da população no País.

 “Hoje dispomos de vacinas para adultos contra diversas enfermidades: hepatite A e B, tétano, coqueluche, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, gripe, pneumonias, infecções pelo HPV, entre outras. As vacinações específicas para adultos são exemplos de oportunidades para reduzir o impacto de muitas doenças na população”, diz Kfouri.

Como existem diferenças entre as formulações para adultos e crianças, o indicado é consultar o médico de referência e o serviço de vacinação, que deve sempre respeitar a prescrição médica para a aplicação das vacinas faltantes quando for o caso.

“Existem vacinas atualmente indicadas de rotina para as crianças que não estavam disponíveis no passado, como a imunização contra a varicela (catapora), igual para crianças e adultos, apenas com diferença no número de doses a serem aplicadas. No adulto, essa doença é mais grave e muito desagradável, exemplo que demonstra a necessidade de rever todo o esquema vacinal de um adulto.”

Além das vacinas exigidas para viagens a certos locais e das recomendadas a gestantes e trabalhadores de áreas específicas (como profissionais da saúde e manipuladores de alimentos, entre outros), indivíduos portadores de algumas doenças crônicas devem receber vacinas especiais, disponibilizadas nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIEs) – pacientes submetidos a transplante de medula óssea, em geral, precisam refazer todo o calendário vacinal.

Entre as vacinas licenciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), algumas ainda não estão incluídas no Programa Nacional de Imunizações e encontram-se disponíveis apenas na rede privada – é o caso da vacina contra varicela (catapora), hepatite A, HPV e coqueluche para adultos, por exemplo.


"Adultos e idosos, além das vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano e influenza, deveriam também receber as vacinas contra hepatite B, hepatite A, HPV, doença pneumocócica e coqueluche”, recomenda Kfouri.

domingo, 9 de junho de 2013

Chá de boldo é bom para o figado 
e ajuda a curar a ressaca?

É verdade que boldo faz bem para o fígado? É bom dar chá de boldo para quem está de ressaca?

O boldo não causa efeito benéfico para o fígado, afirma Raymundo Paraná, chefe do serviço de gastro-hepatologia do Hospital Universitário da UFBA. A boldina, seu princípio ativo, pode causar melhora em pessoas com empachamento pós-refeição, dando uma sensação de esvaziamento do estômago. Paraná afirma, contudo, que é preciso tomar cuidado com o boldo devido às interações medicamentosas. "Ele jamais deve ser utilizado em pacientes que tomam anticoagulantes, pois pode potencializar sua ação e causar hemorragia. Também não deve ser usado por pacientes que tomam anticonvulsivantes."

Segundo o hepatologista, não há medicamento que diminua a ressaca. "É melhor beber água."
Cinco fatores que fazem o corpo envelhecer
Médico norte-americano explica como modificar fatores que podem ser mudados no processo de envelhecimento dentro do organismo
Envelhecer é natural. Para o médico norte-americano Mike Moreno, no entanto, é possível atrasar o "relógio interno" e exibir uma idade biológica menor do que a verdadeira.

No livro "O plano dos 17 dias para manter-se jovem" (Ed. Fontanar) o especialista enumera e explica cinco processos que prejudicam o funcionamento normal do organismo e favorecem o envelhecimento.
Segundo Moreno, todos esses processos podem ser atenuados com boa alimentação, consumo correto de vitaminas e a prática regular de exercícios físicos. Entenda os fatores que fazem o corpo envelhecer:
1 – Inflamação
De acordo com o especialista, a inflamação é um processo normal dentro do organismo, que ajuda o corpo a combater infecções e a reparar tecidos danificados. O problema é quando ela fica fora de controle e não desaparece naturalmente.
“Quando isso acontece em lugares perigosos, como artérias ou articulações, células são danificadas, e você pode ficar bastante doente e enfraquecido”, escreve Moreno, que é membro da Academia Americana de Médicos da Família.
Não se sabe exatamente o que é que pode causar a inflamação crônica, mas é sabido que o cigarro é uma das principais causas de inflamação no corpo. A obesidade, o sedentarismo e o estresse também contribuem.
Como prevenir: Moreno sugere manter o peso ideal, fugir do sedentarismo, entender quais são as gorduras boas e ruins, comer carboidratos bons e moderar o consumo de bebidas alcoólicas – moderação, para Moreno, significa 1 dose diária.

2 – Estresse oxidativo – quando o corpo 'enferruja'
O livro explica que o processo de oxidação no organismo pode ser comparado à ferrugem, e que há limites para a oxidação natural do corpo. Quando fica excessiva, acontece o chamado estresse oxidativo, quando as células vão, pouco a pouco, sendo danificadas. E os vilões são os radicais livres.
“Com o tempo, os radicais livres podem se acumular no corpo e levar a problemas sérios de saúde, como câncer, diabetes, aterosclerose, Alzheimer e artrite reumatoide”, explica.
Para prevenir: Ingerir antioxidantes como vitaminas A, C, E, betacaroteno, selênio, bioflavonoides e as plantas ginkgo biloba e ginseng. Alimentos coloridos são ricos em antioxidantes. Moreno também recomenda praticar exercício físico com moderação – nada de exageros.
“Um sinal para saber se a intensidade do exercício foi correta é a ausência de dores e cansaço após 48 horas”.
3 – Glicosilação
É um nome complicado para um processo que acontece quando moléculas de açúcar se unem com proteínas dos alimentos. O resultado dessa mistura não é nada bom.
“E essa massa dura e emaranhada de tecidos, como você pode imaginar, faz um estrago na flexibilidade dos seus órgãos, levando-os a enrijecer. Esse enrijecimento no seu coração, por exemplo, pode afetar drasticamente a capacidade dele de bombear sangue”, explica o médico no livro.
Para prevenir: O médico indica evitar a ingestão de xarope de milho rico em frutose, que está presente em muitos alimentos industrializados e comer mirtilos, frutinhas do bosque ricas em anti-inflamatórios chamados cianinas. Eles ajudam a evitar a glicosilação e fazem a pele parecer mais jovem.
4- Metilação
Moreno explica que a metilação é um processo vital das céulas do corpo. É ela quem determina se a pessoa vai absorver com sucesso vitaminas, enzimas ou outros compostos químicos ingeridos com a alimentação.
Segundo Moreno, se o organismo não estiver realizando essa função adequadamente, é possível tratar a causa do problema, que geralmente se deve a uma deficiência na ingestão de ácido fólico, uma vitamina do complexo B. Comer ovos e sementes, por exemplo, ajudam, pois são alimentos ricos nessa vitamina.
Para prevenir: Comer gema de ovo (é rica em vitamina B12), investigar se não está tomando medicamentos que interferem na absorção dessa vitamina e comer sementes de girassol, que são muito nutritivas.
“Mastigue algumas como lanche, ou espalhe uma colherada delas na salada ou na sopa. O mesmo vale para sementes de abóbora, de chia e de gergelim. Mas cuidado com o sódio; prefira o tipo sem sal. E elas são mais calóricas do que você imagina, portanto, não exagere”, aconselha o médico no livro.
5 – Baixa imunidade
A imunidade também é um fator importante para a prevenção de doenças. Com o passar dos anos, segundo descreve Moreno, o sistema imunológico vai ficando mais debilitado, algo que pode ser melhorado com uma alimentação adequada e hábitos de higiene.
“Vale a pena mencionar que todos os cinco fatores do envelhecimento estão inter-relacionados de alguma forma; portanto, as mudanças de estilo de vida e comportamento que você faz para um fator afetam os outros quatro”.

Para prevenir: Lavar as mãos frequentemente, tomar todas as vacinas necessárias, assegurar que a ingestão de vitaminas seja satisfatória, não fumar e só usar antibióticos quando recomendado pelo médico, orienta Moreno.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Jogos eletrônicos conseguem unir 
a diversão à melhora na saúde
A intenção inicial é se divertir. Mas, principalmente para um público que se distrai há mais tempo, os jogos eletrônicos podem ir além. Idosos que brincam com joguinhos de computador, videogames e tablets, além de se manterem mais ativos, evitam o surgimento ou o agravamento de doenças neurológicas, dizem especialistas. “A indicação desses jogos é bastante favorável para idosos e os resultados são promissores. Possibilitam um tipo de atividade que vence o sedentarismo”, explica Vicente Paulo Alves, diretor do mestrado em gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB).

Maria Augusta Menezes, de 77 anos, costumava ter problemas com equilíbrio. “Eu tenho tremor essencial. Eu me tremia toda e não tinha agilidade nas pernas. Por isso, caía muito”, explica. Depois de quase dois anos treinando com jogos de realidade virtual, ela conta que consegue manter o equilíbrio e até já se permite certas estripulias. “Você não imagina como eu melhorei. Outro dia, subi uma escada até o sótão da minha casa para consertar o boiler”, orgulha-se.
 

Em pesquisa defendida no último dia 8 na Universidade de São Paulo (USP), a fisioterapeuta Keyte Guedes avaliou o uso do Wii Fit como estratégia auxiliar de tratamento. Percebeu, entre os benefícios, a melhora de aspectos cognitivos — atenção, memória, concentração, planejamento, tomada de decisão e cálculo —, o que se deve possivelmente à contextualização e ao estímulo visual proporcionados pelo videogame. “A atenção é altamente explorada e reforçada nesses jogos. Além disso, eles são criados para ser divertidos e motivadores”, explica. A possibilidade de tornar as seções menos monótonas e de encontrar um tipo de treinamento mais individualizado — sistematizando a intensidade da prática e duração do exercício — também surge como atrativo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013


Não esqueça da atividade física!
Fazer exercícios traz benefícios em qualquer idade, melhorando muito a qualidade de vida. Longevidade e qualidade de vida tem tudo a ver, pois todos desejam viver muito, mas com saúde, bem estar, um bom condicionamento físico e se possível no seu peso ideal.

Se você não fizer exercício físico nem mantiver uma dieta alimentar balanceada, provavelmente não terá alguns benefícios e não desfrutará de uma boa qualidade de vida.
O envelhecimento fisiológico não acompanha necessariamente a idade cronológica, pois isto varia de pessoa para pessoa, levando em conta muitos fatores, mas principalmente o estilo de vida de cada um.
Há pessoas de 60 anos com um condicionamento físico e qualidade de vida melhor do que algumas de 30 anos. O sedentarismo é sem dúvida, um poderoso inimigo para quem deseja uma vida saudável.
Com o passar dos anos, você vai perdendo massa muscular, flexibilidade, força, equilíbrio, massa óssea, além de aumentar a gordura corporal. Há uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo, seja na composição corporal, muscular, cardiovascular, pulmonar, neural ou de outras funções orgânicas que sofrem efeitos deletérios, além do declínio das capacidades funcionais e modificações no funcionamento fisiológico.
O exercício físico é, com certeza um grande aliado e pode prevenir e retardar este processo de envelhecimento. Assim, sendo, principalmente os idosos devem se manter ativos visando principalmente:
·  Aumento da autonomia e sensação de bem-estar
·  Aumento da força muscular
·  Manutenção ou melhora da flexibilidade
·  Maior coordenação motora e equilíbrio
·  Maior sociabilidade
·  Controle do peso corporal
·  Diminuição da ansiedade e depressão
·  Maior independência pessoal
·  Ajuda no tratamento e prevenção de doenças, entre outros.
A hora é agora! Não deixe para depois. Invista em você e num futuro cheio de alegria. Para isto um fator se torna essencial. É importante que o idoso escolha uma atividade que ele sinta prazer, para não abandonar a atividade. Desta forma se torna mais fácil, manter uma regularidade. Vale a pena, experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil.
Dentre os exercícios, ele deverá fazer:
·  Exercícios aeróbios de baixo impacto como caminhadas, mas poderá fazer também bicicleta ou hidroginástica de 5x a 6x por semana de 30 a 60 minutos;
·  Exercícios com peso como a musculação 3x a 5x por semana;
·  Alongamentos, Yoga, Pilates entre outras atividades que também promovam uma maior flexibilidade e mobilidade articular, de 3x a 6x por semana.


Valéria Alvin Igayara de Souza 
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento
É bom recordar momentos musicais, principalmente os que, de certa forma, marcaram nossa vida. Nos anos 80, a cantora Joanna gravou uma música que se transformou em grande sucesso: Momentos.


Alimentos que parecem saudáveis e não são

Trocar uma lata de refrigerante por uma de chá é mais saudável? Depende. Ao contrário do que pode parecer, os chás de lata podem ter tanto açúcar quanto refrigerantes. Esse é apenas um exemplo de como alguns produtos "enganam". Muitos deles, associados não só à perda de peso, mas a uma alimentação saudável, possuem diversas substâncias que podem causar doenças, como açúcar, gordura ou sal em excesso.
A principal culpada pela presença de substâncias "indesejáveis" em alimentos supostamente saudáveis é a industrialização dos alimentos. "Devemos tomar muito cuidado com aquilo que precisamos abrir a tampa ou tirar do pacote", é o que costuma dizer a seus pacientes o endocrinologista Luciano Giacaglia, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
No processo de industrialização, além de sal, açúcar e gordura, são adicionadas diversas substâncias químicas para realçar sabor e fazer o produto durar mais tempo, muitas das quais ainda não se sabe bem que efeito podem ter a longo prazo no organismo. "Todo alimento industrializado, por mais que pareça natural, sofreu processos que promovem modificações e acarretam perda de nutrientes", explica Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein.
Não é necessário, porém, ser radical e retirar da dieta todos os alimentos industrializados. "O problema é tornar isso um hábito e substituir todos os produtos naturais por industrializados", explica Cláudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo Avançado de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Conheça alguns desses alimentos que parecem saudáveis, mas não são as melhores opções para perder peso ou mesmo cuidar da saúde.
Trocar o refrigerante por suco é um hábito que muita gente busca seguir, mas nem todos os sucos são assim tão saudáveis. Os sucos de caixinha contêm uma quantidade grande de açúcar, e mesmo as versões light ainda apresenta muitos conservantes (que podem prejudicar o funcionamento do intestino) e, em alguns casos, grandes quantidades de sódio. Muitas vitaminas presentes nas frutas são perdidas durante o processo de industrialização. Alguns fabricantes fazem a adição de vitaminas depois, mas mesmo assim a proporção não é a mesma dos sucos naturais. Sucos de polpa são um pouco mais interessantes nesse sentido, porque o processo de congelamento da fruta gera uma perda menor de vitaminas.
Os sucos naturais são a melhor opção, mas também é preciso ter cuidado. A principal perda na hora de fazer o suco de fruta são as fibras, que são importantes para a função intestinal. "Se for tomado rapidamente, de 30 a 60 minutos depois de ser feito, o suco natural preserva grande parte das vitaminas", explica Celso Cukier, nutrólogo do hospital Albert Einstein. Fazer o suco de manhã para servir no almoço, portanto, não é o ideal. Apesar de ser natural, o suco de frutas ainda pode apresentar um alto índice glicêmico (capacidade do alimento de promover aumento da glicose sanguínea). "Diabéticos, principalmente, devem tomar cuidado com sucos, como de melancia e laranja, que elevam a glicemia", afirma Cukier.


Além disso, para fazer um suco é comum utilizar uma grande quantidade de frutas, o que pode gerar um aporte calórico alto na dieta. "Se a pessoa não tiver a ingestão diária de frutas adequada (4 a 5 porções), o suco pode ser uma opção, mas não em excesso", explica Maysa Guimarães, nutróloga dos Hospitais São Luiz, Leforte e Albert Einstein.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Aposentados e pensionistas terão 
gastos com remédios descontados do IR
O benefício será concedido mediante apresentação de receita médica e nota fiscal
Um projeto aprovado nesta terça-feira (4) pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado estabelece que gastos com medicamentos de aposentados e pensionistas, para uso próprio ou por dependentes, sejam deduzidos do Imposto de Renda.
Pela proposta, o benefício será concedido mediante apresentação de receita médica e nota fiscal pelos que têm renda mensal inferior a seis salários mínimos (R$ 4.068 atualmente).

Hoje, o desconto deste tipo de despesa só é permitido quando o medicamento é utilizado em ambiente hospitalar, e não quando o uso ocorre antes ou depois da internação.

Na avaliação do autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), a regra atual é uma incoerência da legislação tributária, em razão da tendência de se privilegiar os tratamentos domiciliares e deixar a internação hospitalar para os casos mais graves.

Como foi votado em caráter terminativo pela CAE, se não houver recurso ao plenário do Senado, o projeto segue direto para apreciação da Câmara dos Deputados.(Agência Brasil)


Alimentação: Vegetarianos vivem mais

O vegetariano tem propensão a não fumar, beber menos álcool, a se exercitar mais e a ser mais magro

É possível que o vegetarianismo acrescente alguns anos na expectativa de vida de uma pessoa. Foi o que concluiu um grupo de pesquisadores americanos após avaliar mais de 70.000 voluntários e observar que, em um período de seis anos, o número de morte entre os vegetarianos foi 12% menor do que entre os indivíduos que comiam carne. Esse efeito positivo foi observado em todos os tipos de dieta vegetariana, como, por exemplo, a ovolactovegetariana (quando se consome ovos e leite) e o veganismo (exclui todos os produtos de origem animal).
Esses dados fazem parte de um estudo feito na Universidade Loma Linda, localizada na cidade de Loma Linda, Califórnia, e publicado nesta segunda-feira no periódico Jama Internal Medicine. Os 73.308 indivíduos que participaram da pesquisa responderam a um questionário sobre alimentação. A partir de suas respostas, eles foram incluídos em um dos cinco grupos — o dos não vegetarianos; o dos semi-vegetarianos (comem frango e frutos do mar em quantidades reduzidas); os pescovegetarianos (que comem frutos do mar); os ovolactovegetarianos; e os vegans. Depois, os pesquisadores acompanharam os participantes ao longo de seis anos.
De acordo com os autores do estudo, o vegetariano tem propensão a ser mais velho, casado, a apresentar um nível maior de escolaridade, não fumar, beber menos álcool, a se exercitar mais e a ser mais magro.
Somatória de evidências — A pesquisa colabora com outros trabalhos que já haviam encontrado uma relação entre o vegetarianismo e uma menor prevalência, por exemplo, de doenças crônicas, como as cardíacas e o diabetes. Porém, esse novo estudo, assim como os anteriores, não conseguiu encontrar qual é o mecanismo responsável pela associação entre a dieta vegetariana e um efeito protetor à saúde. As pesquisas, por enquanto, apenas encontraram uma relação estatística entre esse tipo de alimentação e uma menor prevalência de doenças e mortes. 

“Ainda não podemos dizer com certeza, mas uma das possíveis razões que contribuem com esses benefícios é a abstenção ou a redução do consumo de carne vermelha”, diz Michael Orlich, coordenador do estudo. "Pode ser também que o consumo de muitos alimentos de origem vegetal por si só reduza a taxa de mortalidade.”(Com Veja/Saúde)
Chegar aos 50 em boa forma protege contra o câncer
Um novo estudo oferece mais um motivo para investir no condicionamento físico: diminuir o risco de câncer.
Resultados de uma pesquisa com mais de 17 mil homens nos EUA apontam que quem tem um alto nível de condicionamento cardiovascular tem um risco menor de ter câncer e morrer da doença.
O benefício independe do IMC (Índice de Massa Corporal), isto é, uma pessoa magra que não se exercite tem um risco maior de ter câncer do que uma pessoa acima do peso que faça atividades físicas, de acordo com o trabalho apresentado no encontro anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), em Chicago.
Outros estudos já haviam mostrado que o condicionamento físico é mais importante do que o peso para prevenir doenças. Um deles, publicado no ano passado no "European Heart Journal", concluiu que obesos considerados saudáveis após exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa.
Na nova pesquisa, os participantes fizeram um teste de esforço na esteira, usado para prever o risco cardiovascular, por volta dos 50 anos. (Folha SP)


Quatro hábitos saudáveis que podem salvar uma vida

Pesquisa americana concluiu que não fumar, não engordar, adotar a dieta do Mediterrâneo e praticar exercícios físicos com frequência são hábitos que, juntos, podem reduzir em até 80% o risco de morte em um período de oito anos


Adotar um estilo de vida saudável é uma conhecida recomendação para fortalecer a saúde do coração e proporcionar uma vida mais longa. Agora, um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, determinou quais são os principais hábitos que devem ser seguidos com esse objetivo — e quão benéficos eles são. De acordo com a pesquisa, quatro hábitos saudáveis — que são: praticar atividade física regularmente, manter o peso, seguir a dieta do Mediterrâneo e, "principalmente", não fumar — são capazes de, juntos, reduzir em 80% o risco de morte por qualquer causa em um período de oito anos. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta segunda-feira no periódico American Journal of Epidemiology.

Participaram dessa pesquisa 6.229 homens com idades entre 44 e 84 anos que não apresentavam doenças cardíacas quanto o estudo começou. Eles foram acompanhados por quase oito anos. Durante esse tempo, a equipe de pesquisadores deu uma pontuação que ia de 0 a 4 ao estilo de vida de cada voluntário, considerando os quatro hábitos citados acima. Quem não seguia nenhum desses quatro hábitos recebeu zero, aqueles que seguiam apenas um hábito, um ponto, e assim por diante. Apenas 2% dos participantes receberam a pontuação máxima.
Segundo os resultados, o risco de um participante que tinha a pontuação máxima morrer por qualquer causa durante o período do estudo foi 80% menor do que o risco daqueles com a pontuação mínima — ou seja, que não seguiam nenhum dos hábitos saudáveis avaliados.
A influência do cigarro — Além disso, os pesquisadores observaram que, entre esses quatro hábitos, o de evitar o cigarro foi o mais significativo em reduzir o risco de doença coronariana e de mortalidade. "Na verdade, os fumantes que adotaram dois ou mais comportamentos saudáveis continuavam a apresentar taxas menores de sobrevivência em comparação com os não fumantes que eram sedentários e obesos", diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins e um dos autores da pesquisa.
De acordo com Blumenthal, os resultados dessa pesquisa reforçam as recomendações da Associação Americana do Coração, que indica, por exemplo, a manutenção de uma dieta rica em vegetais, frutas, nozes, grãos integrais e peixe e de um índice de massa corporal (IMC) menor do que 25.

"Embora existam fatores de risco os quais as pessoas não podem controlar, como idade e histórico de doenças na família, essas mudanças de estilo de vida são coisas que as pessoas podem mudar e, consequentemente, fazer uma grande diferença na sua saúde. É por isso que acho que essa é tão importante", diz Haitham Ahmed, que coordenou o estudo.(American Journal of Epidemiology)

domingo, 2 de junho de 2013

Felicidade
Aquele período da vida que se convencionou chamar de terceira ou de melhor idade, nada mais é do que o momento em que todos nós, que já passamos dos cinquenta anos, conseguimos ver e sentir a vida de uma maneira diferente. Sem a pretensão de querer saber mais do que ninguém, guardamos dentro de nós a certeza de que a vida nos ensinou bem mais.
Diferente do que muitos pensam as pessoas que chegam a este período da vida, não estão cansadas de viver nem pensam em desistir de seus objetivos. Muito pelo contrário. É nessa fase da vida que procuram saborear aquilo que aprenderam ao longo dos anos. Uma bebida na hora certa, uma refeição saudável, uma diversão, uma viagem, um esporte, um amor, por que não?


Nada de idoso, nada de  terceira idade, nada de melhor idade. Quem chegou até aqui, indiscutivelmente está vivendo a FELIZIDADE!
Um espaço para a felicidade
Existem muitos espaços nas redes sociais, nos blogs, sites, revistas, jornais, televisão falando sobre o que se convencionou chamar de terceira idade, ou melhor idade.
Foi lendo e ouvindo a mídia falar em idosos, que pensei em dar um espaço para eles, sem cair no lugar comum. As pessoas que chegaram a uma idade mais avançada, na realidade são velhos, o que não significa dizer que já não podem viver todas as emoções, vencer desafios, tanto quanto os mais jovens. Tem quem diga que os velhos, na verdade, são jovens há mais tempo.
Aqui, indiscriminadamente, vou tratar de todas as coisas que sejam importantes para quem vive esta fase diferenciada da vida. Sugestões de viagens, de espaços para diversão, momentos de poesia e boa música e, é claro, dicas de saúde, de como cuidar da vida para que ela seja ainda mais longa e saudável.
Este espaço está aberto para quem desejar colaborar com ele. Um texto, uma crônica, um poema, serão sempre bem vindos. Temos até um espaço – Álbum de Recordações – para publicação de fotos de pessoas e momentos inesquecíveis. Ele está aberto para que os leitores enviem fotos de familiares, locais e ocasiões que marcaram suas vidas.

Então, estamos combinados. A partir de agora, vamos dividir e fazer este blog juntos. Ele quer, mais do que tudo, comemorar esta faze tão importante e tão bonita de nossas vidas. Vamos comemorar, juntos a FELIZIDADE!
O segredo da juventude
Há pessoas que envelhecem mais rapidamente. Por outro lado, há aqueles para quem o tempo parece não pesar. Mas qual será a fonte da juventude? Estudo realizado por especialistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, encontrou uma das respostas: o modo como o idoso se vê é fundamental para o rejuvenescimento. A pesquisa, feita com 516 homens e mulheres americanos, com mais de 70 anos de idade, durante seis anos, indicou que eles tendem a se sentir, em média, 13 anos mais novos do que realmente são. 
De acordo com os pesquisadores, "manter-se positivo quanto ao fato de envelhecer pode muito bem ser associado ao fato de que continuar ativo preserva a saúde quando estamos velhos". Para o geriatra do Hospital Badim e professor da pós-graduação em geriatria e gerontologia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Luiz Eduardo Sampaio, apesar de a realidade sócio-econômica americana ser diferente da brasileira, a pesquisa é um importante indicador sobre a influência da idade psicológica na qualidade do envelhecimento. "A idade cronológica ainda é imutável, mas se trabalharmos melhor nossa idade psicológica, ou a nossa auto-percepção do tempo de vida, poderemos rejuvenescer mais", afirma. 

A psicóloga Márcia Fraga Sampaio, que desenvolve um projeto para terceira idade no Hospital Memorial, acredita que se sentir mais jovem do que se é tem o seu lado positivo. Mas defende que o primeiro passo para uma velhice mais saudável é a aceitação da idade cronológica. "Essa é uma atitude positiva diante do envelhecer: manter a auto-estima aceitando a idade real. Sentir-se jovem é ter jovialidade e alegria de viver", enfatiza. 

Esse é o caso de Iraci Casaes que, aos 77 anos, cursa a Universidade Aberta da Terceira Idade, na UERJ, e está sempre aberta a novos projetos, em especial os ligados ao teatro. "Não escondo minha idade, tenho orgulho de estar atuando nesta fase. Sou vaidosa e procuro me arrumar sempre", destaca. Para ela, essa é a fórmula da juventude. 

Já os parceiros de dança de salão Claudionor Sanchas, 63 anos, e Rosita Naidim, 75, garantem sentir-se 15 anos mais jovens com a dança. "Minha mente é jovem e meu corpo acompanha. Ajudo na cozinha, nado e ainda arrumo tempo para os bailes. Você ainda duvida que eu tenho só 48?", brinca. 

Otimismo e exercícios leves



A expectativa de vida no País, que era de 67 anos em 1991, aumentou para 72,5 anos em 2007, segundo o IBGE - uma diferença de 5 anos e meio. O médico Luiz Eduardo Sampaio acredita que os indicadores sociais estejam relacionados à evolução da medicina e à conquista do saneamento básico em algumas regiões do País. 

Mas, além disso, destaca o especialista, para muitos idosos a capacidade da mente de encarar melhor a velhice também ajuda a curar doenças e promover a longevidades. "Está comprovado que o aspecto psicológico pode ser decisivo para impedir evolução de doenças." 

No livro A Fonte da Juventude o autor mineiro João de Freitas Pereira destaca que o modo saudável de vida não significa fazer esforço excessivo nem se submeter a uma rotina cheia de sofrimento, mas sim se conhecer melhor, respeitar seu próprio corpo e seus limites. E, sobretudo, deixar o pessimismo de lado. 

Especialistas afirmam que não há apenas um segredo para se sentir mais jovem, mas num aspecto concordam: atividade física moderada, que inclua exercícios como alongamento ou hidroginástica, são fundamentais para melhorar a saúde nesta etapa da vida. 

Sinta-se mais jovem
- Aceite os limites do seu corpo 
- Coma frutas e legumes 
- Descubra alguma habilidade e a pratique 
- Informe-se sobre novos tratamentos 
- Faça exercícios físicos moderados 
- Faça sexo 
- Procure se socializar em grupos de atividades para a terceira idade 
- Seja um pouco vaidoso 
- Use protetor solar 


Criamos este espaço (veja no lado direito) para que os leitores  postem fotos de momentos e pessoas inesquecíveis. Uma foto da mãe, do pai, dos avós, de uma festa em que pessoas mais velhas estejam presentes, terá espaço especial aqui no FelizIdade. Quem desejar postar uma imagem pode encaminhar para novojoaocmfilho@gmail.com. As fotos serão publicadas por ordem de chegada. Estamos esperando.Depois, é só avisar os amigos.
Exercícios aumentam eficiência da vacina antigripe

Estudo mostra que sedentarismo pode tornar ainda mais baixa a eficácia da dose na terceira idade

Um dos principais alvos da campanha de vacinação antigripe, os idosos podem não estar se beneficiando tão bem da proteção quanto se poderia imaginar. A boa notícia é que com uma dose de atividade física regular, a produção de anticorpos pode ser de duas a três vezes maior do que naqueles que não se exercitam. É o que mostra um estudo que comparou o efeito da vacina em idosos sedentários e ativos.
O imunologista André Bachi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em sua pesquisa de pós-doutorado, partiu do fato de que, enquanto em pessoas jovens ou adultas a eficiência da vacina é de 90%, em idosos, fica em torno de 50%. O pesquisador queria descobrir se era possível fazer algo para mudar esse cenário. Ele investigou ao longo de 2 anos 110 voluntários, de ambos os sexos, divididos em três grupos: um de idosos que já se exercitavam regularmente havia alguns anos, um que estava começando a fazer atividades físicas e um terceiro, de idosos, para controle.
A ideia era aplicar a vacina e observar a resposta do sistema imunológico. Amostras de sangue foram coletadas antes e 30 dias após a vacinação de todos. Num primeiro momento, o grupo mais ativo teve o melhor desempenho, chegando a apresentar uma quantidade de anticorpos 200% maior que nos demais.
O segundo grupo, porém, não tardou a mostrar uma melhora. Quatro meses depois de iniciados os exercícios aeróbicos e localizados, por pelo menos uma hora, três vezes por semana, a produção de anticorpos já era 50% maior. Um ano depois, já se assemelhava a dos idosos mais ativos.
“É natural do processo de envelhecimento uma diminuição da resposta do sistema imunológico”, explica o pesquisador. É por isso que tem idosos que, apesar de tomar a vacina, ainda de vez em quando pegam a gripe. O que não significa que não vale a pena tomar a vacina.
Sem gripe nem dores. Daí a importância da atividade física, aponta o trabalho. Durante a pesquisa não foi alterado nenhum outro hábito dos voluntários, como alimentação ou rotina diária, a única variável foi a introdução de exercícios naqueles que não faziam.


Bachi frisa, porém, que não é preciso ser mega atleta para conseguir melhorar o efeito da vacina. “Também não é caso de só fazer uma caminhadinha leve. Tem de ser de intensidade moderada e tem de ser regular, pelo menos três vezes por semana”, afirma. “Mas o mais bacana que vimos é que só um anos depois o ganho já é visível. Ou seja, quem começar agora, já vai se beneficiar melhor da campanha de vacinação do ano que vem.”
TIRE SUAS DÚVIDAS

Resfriado e gripe são a mesma coisa? 
Não. O resfriado geralmente é mais brando do que a gripe e pode durar de dois a quatro dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente que está provocando a infecção.

Qual a diferença da gripe comum para a gripe A? 
Em agosto de 2010, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que o vírus H1N1, responsável pela gripe A, manteria em circulação, apresentando comportamento de vírus sazonal. A ocorrência de casos da doença é esperada. O monitoramento no Estado confirma a indicação da OMS: a circulação do vírus da Influenza A H1N1 não se caracteriza como uma situação atípica no cenário do inverno gaúcho, sendo mais um agente, entre vários, que causam doenças respiratórias agudas.

Existe só um tipo de vírus da gripe A?
Não. Além do H1N1, outro vírus influenza A que também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1 como contra o H3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde
Nem todos lembram da vitrola, é claro. Alguns são do tempo do toca-discos. Aliás, acho que a maioria curtiu os LPs e muito poucos os discos de 78 rotações. Para lembrar as boas músicas do tempo em que a gente participava dos bailes de 15 anos, de debutantes e das reuniões dançantes, criamos este espaço onde vamos compartilhar interpretes e melodias inesquecíveis. E começamos com um dos grandes sucessos de Roberto Carlos, gravado nos anos 70,  Amada Amante.